Raymond Vachs, 60 anos, parisiense, veio para Portugal com o 25 Abril, apaixonou-se e ficou por Lisboa, onde vive desde então. Durante o casamento da filha de 21 anos, Catarina, com Damião Vaz, um cinquentão rico e corrupto, Raymond martiriza-se por se ter calado e consentido o casamento, achando que era preferível a segurança financeira à incerteza num regime capitalista autoritário, “democraticamente eleito”. Durante uma noite de humilhações, Raymond vive uma revolta interior e uma viagem caleidoscópica, num país em vias de desmoronar. É também o desmoronar das suas convicções.